sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

                                                                    Meu Barco ao Mar
       
 Sinto que está chegando hora de zarpar âncora
Não mais me sindo seguro, menos ainda útil nesse porto
Vejo-me importante, sentado á beira da plataforma sem nada a fazer.

Não sei se ele ficou pequeno demais, ou apenas monótomo
Sei, porém, que ele já não mais oferece o que eu julgo necessário á minha sobrevivência.

É hora de içar velas, e como marinheiro louco..
Seguir a direção dos ventos ou lutar contra seu ímpeto furioso.

Deixar-me orientar pelo brilho das estrelas,
ou então baixar os olhos e deixa-los perdidos na escuridão da noite no mar
Ousar-me desafiar as ondas turbulentas na tentativa de alcançar o horizonte,
que descontina aos meus olhos.
Ou permanecer na tranquilidade e marasmos do cais.

Percebo que preciso lançar meu barco em águas profundas
Em águas revoltas, que embora ofereçam perigos.
Também proporcionam o misto de aventura e desafio e no final da jornal a sensação de auto-realização.

É chegada a hora de desatracar meu barco
Lança-lo bravamente ao horizonte que meus olhos completam
Conquistar novo horizonte
Buscar, beber águas novas,
E viver, ou pelo menos tentar viver meus sonhos.

-Tony Fraga

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